Se tem uma área que é a primeira a sangrar em um momento de crise, é o financeiro do hotel. Realizar corte de custos acaba sendo a primeira opção quando o hoteleiro se depara com a queda na receita.
E o sistema para hotel costuma entrar na fila da suspensão rapidamente.
Mas, será que eliminar o sistema de gestão hoteleira é a melhor opção neste momento?
O objetivo deste artigo é que possamos refletir juntos sobre como fica a situação financeira em um momento de receita reduzida, a exemplo da baixa temporada.
Nas próximas linhas, você vai descobrir como fazer corte de custos sem afetar a gestão, além de entender se eliminar o sistema para hotel é realmente a melhor opção.
A flutuação sazonal é uma das maiores dificuldades para os proprietários dos meios de hospedagem, e é vista por muitos como um momento de crise.
Nesta situação delicada, antes de implementar qualquer estratégia, é fundamental analisar os dados e históricos de ocupação e receita do estabelecimento.
Isso ajuda a identificar padrões sazonais, períodos de menor procura e a compreender melhor o comportamento dos seus clientes.
Com base nessa análise, você poderá determinar quais são as tendências de demanda na sua localidade e planejar suas estratégias de tarifação de forma coerente.
Contudo, se pode observar 3 elementos importantes com relação à gestão financeira no enfrentamento de uma crise. São eles:
Todo e qualquer negócio precisa ter a sua reserva financeira de emergência. Sabe aquele seguro que a gente paga sem querer usar? Pois bem, o intuito é parecido.
A reserva financeira de emergência é algo que o hoteleiro vai construindo ao longo do tempo desde que tenha a disciplina de alimentá-la mensalmente.
De acordo com estudos, uma empresa saudável precisa ter no mínimo 6 meses de faturamento guardados para usar em momentos de imprevistos.
Sendo assim, se o hotel fatura R$ 70.000,00 por mês, sua reserva de emergência deve ser de R$ 420.000,00. Com isso, o empreendedor terá tempo suficiente para pensar com calma e reagir aos momentos difíceis do mercado.
A gestão do fluxo de caixa permite que o hoteleiro tenha uma visão de curto, médio e longo prazo sobre os seus desembolsos e receitas.
O fluxo de caixa está relacionado com o quanto o hoteleiro terá que desembolsar em um curto período de tempo, uma semana por exemplo, e o quanto de dinheiro terá em caixa para arcar com as suas obrigações financeiras neste mesmo período.
O dinheiro precisa estar disponível para que o hoteleiro o utilize no momento correto. Essa disponibilidade está atrelada a gestão de fluxo de caixa.
De pouco adianta ter dinheiro investido e imobilizado, e não conseguir arcar com as obrigações mensais por falta de fluxo de caixa e acabar fazendo uso de empréstimos imediatos.
Veja uma forte aliada em um momento de crise: a negociação.
Negociar não pode ser visto como algo ruim, mas sim como uma oportunidade de chegar a uma situação ganha-ganha, boa para ambas as partes. Para ter sucesso em uma negociação, é preciso entender até onde você pode ir para que fique bom para você e para o cliente.
A habilidade de negociar é bastante útil para lidar com os hóspedes e, também, com os fornecedores. Vale a pena apostar e estudar um pouco mais sobre o assunto.
Eis uma pergunta que ecoa na mente dos hoteleiros em um momento como esse: como fazer corte de custos sem afetar a gestão? Ou sem comprometer a qualidade dos serviços?
Essa preocupação é genuína visto que o corte de custos pode impactar na prestação dos serviços hoteleiros e essa é uma decisão que precisa ser tomada com cautela e análise.
Dito isto, é importante observar que para cortar custos sem afetar a gestão e a qualidade dos serviços é preciso observar as seguintes questões:
Saiba mais – Sistema para hotelaria: gasto ou investimento?
Começamos a introduzir esse assunto no tópico acima, mas peço a liberdade de aprofundar essa questão ao considerá-la importante para uma reflexão.
Os sistemas hoteleiros são elementos fundamentais na gestão do hotel como um todo. Essa importância fica ainda mais evidente quando se está diante de um momento delicado, como a baixa temporada.
Para tomar decisões quanto a formação de preços, redução de custos, política de descontos e outras coisas do tipo, o hoteleiro precisa de dados, que por sua vez se tornarão informações valiosas de planejamento e execução.
Portanto, faça as perguntas que listamos acima e conclua se você deve ou não cancelar o seu sistema para hotel neste momento.
Desta forma, será possível manter uma ferramenta estratégica tanto para o enfrentamento da crise, quanto para o processo de retomada das atividades, afinal, a alta temporada chegará logo depois.
Antes de finalizar este artigo, quero reforçar que toda e qualquer crise parte de um estado transitório, ou seja, ela chega e vai embora em algum momento.
E se uma crise não é permanente, você precisa estar preparado para manter o seu negócio sustentável e crescente ao longo do tempo. Sem desistir ou desanimar.
Enfrentar a baixa temporada não é tarefa fácil, a gente sabe. Contudo, acreditamos na força que existe dentro de um hoteleiro que deseja manter a longevidade da sua hospedagem.
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