Robô camareiro? Sim, isso já é uma realidade que está sendo testada em alguns hotéis. Ele não veio para substituir a mão de obra humana, mas para ajudar e otimizar o atendimento ao hóspede. Sem contar que, por ser bastante diferente e inusitado, chega a ser uma atração e fonte de divulgação do estabelecimento que apostar nessa nova criação.
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Funciona da seguinte maneira: o hóspede liga para a recepção pedindo um item qualquer, como um refrigerante ou lanche, por exemplo. No saguão do hotel, um funcionário da recepção coloca o produto no robô e digita o número do quarto no qual o hóspede está, além de outras informações para que ele saiba como chegar lá. O robô, “Botlr,” vai até o elevador e segue para o seu destino final. Interessante, não?
Pelo menos o hotel Aloft, nos EUA, achou boa a ideia e resolveu testar o produto. Desde o último dia 20 de agosto, o carregador robótico faz parte do serviço prestado pela equipe hoteleira. Esse hotel está servindo como um campo de teste para o robô. “Eu vejo isso como um reforço para o nosso serviço ao cliente”, disse Brian McGuinness, vice-presidente sênior da Starwood Hotels . “Não vai ser um substituto para o nosso talento humano”, acrescentou. “A aplicação robô colaborativo, seja em fábricas, hospitais ou restaurantes, tem um grande futuro”, disse Jeff Burnstein, presidente da Associação Robotic Industries.
Como ele funciona
Ao contrário do que muitos podem estar pensando, “Botlr”, o robô, não se parece com um humano e nem os criadores pretendem fazer com que ele se pareça. Ele não tem um perfil muito chamativo, mas é atraente quando está funcionando.
Quando em movimento, o robô pode atingir velocidades de até quatro quilômetros por hora. Com isso, consegue entregar com mais facilidade e e agilidade os pedidos dos hóspedes por todo o hotel. Além disso, pode ser programado, por exemplo, para fazer a entrega de jornais matinais em todos os quartos, facilitando a vida dos funcionários e agilizando esse transporte.
Quando o robô chega à porta do hóspede, o sistema chama o quarto, alertando que o robô já está lá. O conhecimento da porta e do local ocorre graças à presença de uma câmera e outros sensores que fazem com que ele entenda que a porta foi aberta e que ele tem que ir. Ele tem uma tela sensível ao toque que permite que o hóspede deixe um comentário sobre o serviço. Quando a avaliação é positiva, o robô dança para a pessoa. Ao voltar para o lobby, ele se conecta a uma estação de recarga enquanto aguarda a sua próxima missão.
O que você achou dessa inovação? Gostaria de ter algo assim em seu hotel? Acha que facilitaria o atendimento e melhoraria a atenção dada ao hóspede? Conte para a gente nos comentários!